Gerenciar o mix de produtos por loja é um velho desafio de quem atua no varejo, seja com apenas uma unidade física ou múltiplas filiais espalhadas pelo Brasil. Acertar no sortimento faz diferença. Não é só sobre ter o que o cliente procura, mas principalmente sobre evitar rupturas, encalhes e, claro, aquele sentimento de “aqui nunca tem o que eu quero”.
Mas a teoria é sempre mais bonita do que a mesa do escritório no dia de fechamento. Na prática, gestores enfrentam dificuldades (várias, aliás) para alinhar perfil de compras do público, restrições fiscais regionais, limitações de estoque e controle das transferências entre lojas. Sem esquecer da integração entre loja física, online e marketplace, que, se não for feita direito, complica ainda mais.
Mix de produtos: equilíbrio entre variedade, disponibilidade e rentabilidade.
Hoje, vou mostrar cinco das principais dificuldades de quem gerencia o mix por unidade e como superá-las usando um ERP omnichannel. Vou falar de experiências, hesitações e até de solutions reais para transformar seu controle de estoques (e sua rotina).
1. Dificuldade em definir mix ideal por unidade
Cada loja tem identidade, perfil de público e demanda específicos. O produto campeão na matriz, em outra filial, pode nem sair da prateleira. Repetir o mix em todas as unidades acaba gerando excesso em umas, falta em outras e desperdício de tempo (e dinheiro).
Como superar:
- Use dados históricos de vendas de cada unidade.
- Monitore rotatividade, horários estratégicos e sazonalidade do local.
- No WM10, por exemplo, você segmenta produtos por filial, define políticas comerciais e personaliza tabelas de preço individualmente.
O WM10 permite parametrizar mix, preço e estoque por loja, evitando padronizações cegas.
Adapte o mix. O mesmo ERP omnichannel pode entregar relatórios por loja, analisando o desempenho de cada item em diferentes pontos. Isso, aliás, está detalhado no nosso guia sobre ERP multiloja.
2. Restrições regionais e gestão fiscal do estoque
Nem todo produto pode ser vendido em todos os estados. Questões regulatórias, fiscais e até culturais influenciam a composição do portfólio. Imagine lojas em São Paulo, Recife e Manaus: produtos liberados em um estado podem ser barrados em outro ou exigir tributações específicas.
Como superar:
- Parametrize regras fiscais por UF e CNPJ diretamente no sistema.
- Utilize um ERP que possibilite a emissão correta de documentos fiscais dependendo da unidade.
- No WM10, a configuração multi-CNPJ simplifica tributações, garantindo segurança contábil e menos trabalho operacional.
Baixando erro manual no fiscal, você foca no crescimento, não no retrabalho.
3. Segmentação e atualização de produtos por canal
Quando a loja física e o e-commerce não “conversam”, surgem erros como vendas de itens já esgotados, produtos duplicados e confusão de preços. E quem nunca fez aquela gafe de vender pela internet um item já vendido na loja física?
Como superar:
- Centralize estoque, vendas e cadastro de produtos em um sistema único.
- Habilite a atualização automática entre PDV, e-commerce e marketplaces em segundos.
- No WM10, estoque e preço são unificados e integrados. Isso diminui rupturas e cancelamentos.
Integração omnichannel: menos erros, mais vendas, cliente satisfeito.
Quer saber mais sobre integração entre PDV e e-commerce? Um artigo completo explica como unir PDV e online para vender mais e reduzir perdas.
4. Transferência eficiente entre unidades
Produtos parados em uma loja poderiam vender rápido em outra, mas transferências manuais costumam ser lentas, confusas e sem rastreabilidade. Eu já vi gestor penar tentando equilibrar estoque, anotando controle em planilhas, com margem enorme para erro.
Como superar:
- Automatize o processo de transferência e rastreamento entre filiais.
- No WM10, além do responsável e status da transferência, é possível agendar e acompanhar em tempo real.
- Evite que uma loja fique sobrecarregada enquanto outra segue com prateleiras vazias.
Se você quer entender como gerenciar múltiplos estoques físicos e virtuais sem erro, vale a leitura deste guia sobre controle de estoques.
5. Monitoramento da disponibilidade e melhoria da rentabilidade
Acompanhamento eficaz é o que separa improviso de resultado. Não adianta mensurar só no fechamento do mês. Descobrir uma ruptura tarde demais ou manter estoque parado sem visibilidade real impacta a margem de lucro.
Como superar:
- Tenha relatórios em tempo real e visão por loja, por produto e por canal.
- Com o WM10, você filtra níveis de estoque, identifica gargalos e toma decisões antes que virem problema.
- Controle margens, giro e tendências com dashboards personalizáveis.
Decisão rápida nasce de informação confiável e bem apresentada.
Acompanhe também dicas sobre automação dessas rotinas no texto 7 formas de automatizar rotinas de varejo usando um ERP.
Boas práticas para configurar e controlar o mix nas lojas
Escolher bem o mix por unidade é só o primeiro passo. O segredo está em monitorar, ajustar e entender os sinais do negócio. Algumas práticas que costumo recomendar:
- Reveja periodicamente o desempenho de cada categoria e produto em cada loja.
- Ouça o time de atendimento: eles sentem na pele o que gira e o que encalha.
- Customize promoções e preços conforme a demanda local, utilizando recursos de parametrização do ERP.
- Não esqueça de mapear restrições e tendências regionais.
- Centralize e integre todos os dados de vendas, compras e estoque. Ter consolidação é tão importante quanto olhar o detalhe.
Se o seu varejo está crescendo ou já atua em múltiplas frentes, vale conferir o guia sobre ERP para redes de lojas, com uma abordagem profunda sobre governança e padronização de processos.
Conclusão
No fim, gerir o mix de produtos por loja é um trabalho que mistura feeling, análise de dados e bons sistemas conectados. Não existe receita pronta, mas sim ferramentas certas para enxergar cada loja como um universo próprio, mesmo numa empresa multicanal.
O WM10 ERP Omnichannel surgiu exatamente dessa necessidade do varejo brasileiro de unificar o controle, personalizar o atendimento e ganhar agilidade sem abrir mão da segurança fiscal. Se você quer transformar estes desafios em oportunidades reais, fale com nosso time, experimente a plataforma e deixe sua rede muito mais preparada para crescer.
Perguntas frequentes sobre mix de produtos por loja
O que é mix de produtos por loja?
Mix de produtos por loja é o conjunto de itens escolhidos para cada unidade do varejo, levando em conta o perfil dos clientes locais, as demandas regionais e as estratégias comerciais. Isso significa que nem sempre todas as lojas de uma mesma rede devem ter os mesmos produtos. Ajustar o mix é uma forma de garantir mais vendas e menos estoque parado.
Como escolher o melhor mix de produtos?
O melhor mix é aquele que reflete o comportamento do consumidor daquela loja, sendo resultado da análise dos históricos de vendas, da observação do que gira e do que encalha, aliado a ajustes sazonais. O uso de um ERP como o WM10 auxilia a monitorar dados reais por loja, facilitando a tomada de decisão e permitindo adaptar o mix de forma prática e baseada em números.
Quais os principais desafios do mix?
Alguns dos principais desafios são: definir o mix certo para cada loja, lidar com restrições fiscais regionais, gerenciar transferências entre unidades, manter informações atualizadas entre canais físico e online e evitar ruptura ou excesso de estoque. A falta de integração entre sistemas e o controle manual aumentam o risco de erros e prejuízos.
Como otimizar o mix em cada loja?
A otimização passa por analisar relatórios em tempo real, ajustar os itens conforme a demanda, implementar promoções regionais, ouvir as equipes de atendimento e usar um sistema integrado para configurar regras diferentes por unidade. Automatizar tarefas e centralizar informações são estratégias recomendadas, que o WM10 proporciona na prática.
Vale a pena investir em variedade grande?
Nem sempre. Uma variedade muito grande pode gerar estoque parado e reduzir a margem. O recomendado é focar em um mix que atenda bem ao perfil da clientela local, estudando sempre o desempenho de cada item. Pontualmente, testar novos produtos faz sentido, mas sempre monitorando para adaptar com agilidade caso não tenham boa saída.