O comércio eletrônico brasileiro está em uma fase inédita de maturidade e criatividade. Em nossas conversas diárias com lojistas, sentimos não apenas entusiasmo, mas também dúvidas sobre qual caminho seguir nesta transformação – há quem viva na pele a pressão de vender mais, criar presença digital, cuidar de estoque, fiscal e, ao mesmo tempo, não perder o ritmo do negócio físico. Sabemos o quanto esse universo é desafiador, mas quando olhamos para os números e as novidades, fica evidente o potencial gigante do setor.
Panorama e dados do comércio eletrônico brasileiro
De acordo com dados oficiais de 2023 do MDIC, o comércio digital brasileiro movimentou incríveis R$ 196 bilhões, com crescimento de 4% em relação ao ano anterior. Mesmo com oscilações econômicas, o setor se mantém como um dos principais motores do varejo nacional. E isso é apenas o começo: as projeções indicam que o volume deve crescer ainda mais até 2027, especialmente com o avanço das operações multicanal e o fortalecimento do m-commerce.
Estamos conectados 24 horas. As lojas também.
O dado mais marcante é o alcance. Nos últimos anos, pequenas cidades e regiões antes desconectadas do comércio virtual estão agora no radar das entregas rápidas e das vendas online. O cenário se tornou mais pulverizado. Segundo levantamento da E-commerce Brasil, cerca de 70% das operações são administradas por microempreendedores individuais ou pequenas empresas, sinalizando oportunidades para novos entrantes e uma diversificação de ofertas regionalizadas.
Aceleração pela tecnologia: automações e inteligência artificial
Quando nos perguntam sobre os principais fatores por trás do aumento das vendas digitais, a resposta é clara: tecnologias de automação de marketing e inteligência artificial estão transformando o comércio eletrônico brasileiro. Vemos diariamente como automações minimizam tarefas repetitivas, deixam processos mais transparentes e, principalmente, entregam experiências personalizadas aos clientes.
- Recomendações inteligentes de produtos baseadas em comportamento de compra;
- Chatbots e assistentes virtuais capazes de resolver dúvidas 24h;
- E-mail marketing segmentado, reduzindo a taxa de abandono de carrinho;
- Gerenciamento automático de estoque, evitando rupturas e excesso de mercadorias.
Esses elementos estão no coração dos principais cases que acompanhamos na WM10. O impacto é sentido tanto no aumento do ticket médio quanto na fidelização do público, principalmente clientes recorrentes. Ferramentas como as nossas, que centralizam vendas físicas e digitais, permitem uma visão em tempo real das operações, fator que muda o jogo para quem cresce rápido.
Transformação digital, experiência do cliente e personalização
Transformação digital deixou de ser tendência e passou a ser necessidade básica. A personalização da experiência é o novo padrão de excelência: lojas virtuais segmentam ofertas, adaptam vitrines conforme o perfil do navegante e montam campanhas de acordo com os dados do histórico de compra.
Principais fatores para fidelizar (e conquistar) clientes digitais:
- Entrega de recomendações relevantes com base em comportamento;
- Comunicação transparente sobre entrega e prazos;
- Meios de pagamento diversificados;
- Pós-venda atencioso e multicanal.
No nosso ponto de vista, errar aqui significa perder vendas para sempre. Por isso investimos em integrações e módulos que conectam loja física e digital, unificando todos os pontos de contato. E se o assunto é diferenciação, não dá para deixar de lado o retail media e as redes sociais: as marcas de sucesso já priorizam campanhas segmentadas em canais como Instagram, TikTok e Facebook para captar leads e converter vendas. Também já escrevemos no nosso blog sobre como integrar PDV e e-commerce pode evitar perdas e ampliar resultados, tema que detalhamos em um artigo exclusivo.
Evolução logística: entregas ágeis na prática
De nada adianta ter catálogo vasto e presença digital se a experiência acaba na entrega frustrante. Logística, portanto, é um dos maiores diferenciais atuais. Vemos empresas adotando estratégias como:
- Centros de distribuição regionais para reduzir prazos;
- Parcerias com transportadoras flexíveis e apps de entrega rápida;
- Soluções como lockers e retirada em loja física;
- Rastreamento em tempo real acessível ao cliente.
Quem entrega mais rápido, conquista mais vendas.
Especialmente para lojistas de menor porte, existe também o desafio do frete e da infraestrutura nos rincões do país. Ainda há regiões com limitações logísticas, mas a tendência é de expansão. Pequenos empreendedores se destacam quando inovam com entregas locais, coleta em loja ou operações compartilhadas – uma estratégia, inclusive, bem comum entre nossos clientes multiloja.
Comportamento do consumidor digital: tendências em 2024
O comprador digital brasileiro está cada vez mais exigente. O uso maciço do celular para comprar é a marca registrada recente, com o m-commerce (transações por mobile) superando pela primeira vez a navegação via desktop em vários segmentos. A navegação otimizada, meios de pagamento móveis (inclusive pix, parcelamento via cartão digital e carteiras virtuais) e ofertas com entrega rápida são diferenciais esperados – não mais diferenciais exclusivos.
- Busca por flexibilidade: compras iniciadas no app e finalizadas no desktop, e vice-versa;
- Omnichannel: clientes querem comprar de qualquer canal, retirar ou devolver em qualquer local;
- Peso crescente das lives e social commerce, com influenciadores convertendo vendas em tempo real;
- Procura por transparência em todo o ciclo de compra, incluindo políticas de devolução simples.
Já notamos que consumidores preferem empresas que mostram estoque atualizado, preço justo e experiência de compra sem rodeios. Por isso, quem utiliza plataformas de ERP completas, como a da WM10, garante maior controle, evitando divergências e otimizando cada etapa do processo. Temos análises detalhadas sobre comportamento do cliente digital e estratégias vencedoras em nossa seção de e-commerce do blog.
Tendências do comércio eletrônico e o papel das redes sociais
As redes sociais e o retail media tomaram a dianteira como ambientes favoráveis para a descoberta de produtos e o engajamento de públicos novos. Enxergamos isso nos resultados de campanhas segmentadas feitas por nossos clientes: o crescimento de vendas originadas pelas redes é consistente ano após ano. O marketing digital automatizado, uso de influenciadores locais e as vitrines criativas em plataformas sociais geram tráfego e vendas qualificadas.
Cada vez mais, os lojistas conectam suas operações físicas ao digital, investem em integração de sistemas para manter estoque e vendas sincronizados e usam ferramentas que centralizam campanhas de marketing com relatórios em tempo real – exatamente o que entregamos com nossos módulos WM10. Quem quer aprofundar detalhes sobre esses processos pode ler nosso artigo sobre integração entre ERP e e-commerce.
Desafios regionais e infraestrutura: evolução constante
Apesar do otimismo, não podemos ignorar obstáculos. Muitas regiões do Brasil ainda enfrentam limitações de infraestrutura digital, como internet instável ou fretes caros. Outro ponto é o entendimento tributário, já que regras variam entre estados e exigem controles atentos para lojas que operam com multi-CNPJ. Plataformas robustas de ERP, como a nossa, fazem diferença nesse cenário, otimizando emissão fiscal e evitando transtornos contábeis. Aliás, detalhamos soluções para multiunidades e multi-CNPJ em nosso conteúdo sobre gestão de kits e distribuição nos múltiplos canais.
Para quem começa do zero, existe o desafio de consolidar marca e encontrar o público. Por outro lado, pequenos varejistas e operadores individuais mostram que é possível prosperar aproveitando a flexibilidade e escalabilidade que o mundo online oferece.
Cases e estratégias para expansão sustentável
Ao longo dos anos, vimos exemplos diversos de lojistas com um único ponto físico que, pela integração com e-commerce e a gestão centralizada, saltaram para múltiplas unidades atendendo diversos estados. A centralização do estoque, emissão fiscal automatizada e relatórios por unidade possibilitaram decisões ágeis e redução de perdas. Como solução WM10, conseguimos padronizar processos, evitar erros na atualização de preço e agilizar campanhas de marketing omnichannel.
- Expansão para marketplaces, conectando catálogo em segundos;
- Controle de transferência de estoque entre lojas físicas e online;
- Relatórios financeiros consolidados, favorecendo negociações com fornecedores;
- Gestão de pedidos cross-channel, mantendo consumidor atualizado em tempo real.
Criatividade é a palavra-chave. Pequenos lojistas prosperam inovando na entrega, canais de atendimento e customização de oferta, exatamente como comentamos em perfil dos pequenos empreendedores do e-commerce brasileiro.
Conclusão: oportunidades e próximos passos
Nunca foi tão promissor atuar no comércio eletrônico brasileiro. Quem investe em transformação digital, busca personalização e cuida da jornada do cliente consegue se destacar em meio à concorrência crescente. Os desafios continuam, principalmente nos aspectos logísticos e tributários, mas com processos organizados e tecnologia centralizada tudo se traduz em oportunidade de crescimento sólido.
Se você busca crescer com desempenho, agilidade e segurança no varejo conectado, conheça o ecossistema WM10. Vamos juntos construir uma experiência de e-commerce ainda mais rentável, inovadora e eficiente. Saiba mais em nossa landing page, sua próxima grande história no comércio digital pode começar agora.
Perguntas frequentes sobre crescimento do e-commerce
O que impulsiona o crescimento do e-commerce?
O crescimento do e-commerce é impulsionado por fatores como maior acesso à internet, avanço dos pagamentos digitais, expansão do m-commerce, automação, personalização da experiência do cliente e estratégias omnichannel. Além disso, logística aprimorada e campanhas em redes sociais contribuem muito para novas vendas e fidelização.
Quais os principais desafios do e-commerce em 2024?
Desafios incluem limitações logísticas em algumas regiões, complexidade tributária para multi-CNPJ, crescente concorrência, exigência de personalização e adaptação à evolução do comportamento do consumidor. Também é importante manter controle de estoque e processos unificados para evitar erros e manter agilidade.
Vale a pena investir em e-commerce no Brasil?
Sim, o cenário brasileiro é favorável ao crescimento digital, sobretudo para quem busca novas fontes de receita, integração de canais e quer ampliar presença nacional. Com tecnologia e estratégias corretas, é possível escalar rápido e conquistar novos clientes mesmo com recursos iniciais limitados.
Quais tendências esperar no comércio eletrônico?
As tendências atuais incluem uso intenso de IA e automação, adoção de m-commerce, expansão do atendimento omnichannel, foco cada vez maior em personalização, campanhas de retail media e logística mais eficiente.
Como o e-commerce afeta o varejo tradicional?
O e-commerce amplia o alcance do varejo físico, permite vendas 24h e possibilita ao lojista ampliar sua base de clientes, além de trazer mais dados para decisões estratégicas. A integração dos canais tornou-se indispensável para competir com eficiência.

Aceleração pela tecnologia: automações e inteligência artificial
Comportamento do consumidor digital: tendências em 2024
Desafios regionais e infraestrutura: evolução constante
